No período da tarde, o IBGM participou da reunião da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que debateu a Reforma Tributária.
Fechando a quarta-feira, o diretor executivo do Instituto se encontrou com o Deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), atuante parlamentar no segmento de mineração, com relevante participação no projeto de Reforma do Código de Mineração. Além de tratarem das questões relativas à Reforma Tributária, eles discutiram o novo Código de Mineração, em debate no Congresso, e o projeto de autorregulação da cadeia do ouro, que está sendo conduzido pelo IBGM em parceria com o Instituto Somos do Minério.
A quinta-feira, 14 de setembro, foi dedicada às reuniões com a Agência Nacional de Mineração e ao Ministério de Minas e Energia para tratar sobre a mineração de gemas e ouro, em especial a autorregulação do setor.
A subsistência do setor
Ecio Morais avalia que os encontros desta primeira semana foram positivos. “Os nossos pleitos estão sendo muito bem recebidos junto aos parlamentares. A partir do resultado destas reuniões, estamos finalizando duas propostas de emendas modificativas, visando alterar os artigos que tratam da extensão da cobrança do imposto seletivo e do imposto sobre bens primários. Ambas serão encaminhadas ao relator da Reforma Tributária, Eduardo Braga, ou ao pleno do Senado”.
Ele destaca que esses primeiros encontros são apenas os passos iniciais de uma longa jornada que promete se estender por todo o ano de 2023 e 2024. “A Reforma será debatida e votada, em dois turnos, no Senado Federal, depois volta para Câmara dos Deputados e, finalmente, inicia-se os debates sobre as Leis Complementares e Ordinárias que regulamentarão o novo dispositivo tributário”.
“O IBGM terá que acompanhar todo esse processo participando de reuniões com parlamentares, elaborando documentos de apoio, contratando pareceres, etc. No entanto, é um trabalho que demanda tempo, dedicação e muito investimento. Além de contratações como, por exemplo de assessorias técnica e jurídica, se faz necessária nossa presença, quase que rotineira, em Brasília, gerando despesas de passagem aérea e hospedagem”, explica o executivo.
Ele ainda esclarece que “caso não obtenhamos sucesso em nosso pleito de retirar o risco da incidência do Imposto Seletivo sobre o setor na votação do Senado, vamos ter que aguardar os debates sobre a lei Complementar, que definirá a alíquota do novo tributo e quais setores sofrerão a incidência. E a partir daí, teremos que lutar para que o setor não seja enquadrado”.
E finaliza: “Estamos falando de uma ‘maratona’ e não de uma ‘corrida de 100 metros’. Precisamos, mais uma vez, contar com o apoio de todo o setor. Ao lutar contra esses impostos, o empresário está lutando em prol do seu negócio”.