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IBGM e mineradoras da Baixada Cuiabana firmam compromisso por mineração de ouro livre de mercúrio e sustentável
Publicado em 12/11/2025Assinatura da Carta de Cuiabá consolida o Projeto Ouro Sem Mercúrio e estabelece eixos estratégicos para o desenvolvimento e competitividade da mineração de pequena e média escala no Brasil
Dando continuidade ao Protocolo Ouro Sem Mercúrio, assinado em setembro durante o lançamento da Expominério 2025, o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM) reuniu, na última sexta-feira, 7 de novembro, em Cuiabá, seis mineradoras da Baixada Cuiabana para a assinatura da Carta de Cuiabá. O documento formaliza o compromisso conjunto por uma mineração de ouro livre de mercúrio, tecnologicamente desenvolvida, socialmente sustentável e competitiva internacionalmente.
O encontro representa um novo capítulo na trajetória do setor mineral, ao consolidar um movimento inédito de autotransformação e responsabilidade compartilhada, alinhado à Convenção de Minamata e às metas globais de descarbonização. A iniciativa marca a transição do protocolo inicial para uma agenda concreta de metas e eixos estruturantes, que nortearão o desenvolvimento sustentável da mineração de pequena e média escala no Brasil.
Segundo o IBGM, o Projeto Ouro Sem Mercúrio na Baixada Cuiabana tem potencial para transformar a região em um modelo internacional de mineração moderna e sustentável, conectando o setor extrativo à indústria joalheira e às cadeias produtivas de maior valor agregado.
“A Carta de Cuiabá representa um divisor de águas para o setor mineral brasileiro. É o primeiro passo para reposicionar a mineração de pequena e média escala de ouro como um segmento legítimo, competitivo e comprometido com o futuro”, afirma Écio Morais, diretor executivo do IBGM.
O conteúdo da Carta de Cuiabá
O documento, assinado por seis mineradoras da região, reconhece que a mineração de pequena e média escala responde por mais de 25% da produção nacional de ouro, representa 80% das unidades mineradoras e gera quase um milhão de empregos diretos e indiretos.
Apesar da relevância econômica e social, o setor enfrenta desafios de reputação e estrutura que exigem uma nova abordagem, baseada em tecnologia, governança e transparência. A Carta propõe essa transformação por meio de seis eixos estratégicos de atuação:
- Rastreabilidade Mineral – implantação de sistemas que garantam transparência e origem verificada do ouro;
- Desenvolvimento Tecnológico – adoção de tecnologias limpas e modernas para eliminação do mercúrio;
- Aprimoramento do Marco Regulatório – contribuição técnica para a construção de políticas públicas que modernizem e viabilizem o setor;
- Valorização Institucional da Mineração de Pequena e Média Escala – fortalecimento e reconhecimento do papel socioeconômico das mineradoras regionais;
- Inteligência e Levantamento de Dados Estatísticos – criação de base de dados sobre produção, impactos e oportunidades;
- Capacitação e Qualificação de Recursos Humanos – formação técnica, gerencial e ambiental contínua de trabalhadores e empreendedores, incluindo parcerias com universidades.
Uma nova imagem para o ouro brasileiro
Com a assinatura da Carta, o IBGM e as empresas signatárias reafirmam o propósito de reposicionar o ouro brasileiro como símbolo de sustentabilidade, rastreabilidade e desenvolvimento social, promovendo o diálogo entre mineradores, governo, academia e sociedade civil.
“A Baixada Cuiabana tem tudo para se tornar uma vitrine da mineração que o Brasil precisa mostrar ao mundo — com tecnologia, transparência e valor agregado”, destaca Roberto Cavalcanti, presidente do Comitê de mineração do IBGM.
A Carta de Cuiabá é mais que um compromisso regional é um marco concreto e replicável que pode inspirar políticas públicas e modelos empresariais em outras regiões do país, elevando o padrão da mineração de pequena e média escala brasileira e fortalecendo sua reputação junto aos mercados e organismos internacionais.
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