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Eleições presidenciais 2018 e os cenários para o setor joalheiro

Publicado em 26/06/2018

Por Ecio Morais

Momento de consagração da democracia, as eleições são, ao mesmo tempo, espaço para reflexão e atitude. Reflexão sobre os erros e acertos do passado e oportunidade de reconstrução e mudança. Tudo indica que o brasileiro não tem feito nem um exercício nem outro. Porém, não temos tempo a perder. O Brasil tem pela frente uma agenda de desafios absolutamente assustadora, particularmente, no que se refere às contas públicas.

O equilíbrio fiscal (dívida pública sobre controle e geração de superávits para investimento) não é uma questão de direita ou de esquerda, mas sim de sobrevivência do Brasil. Não tenhamos ilusões: os eleitos em outubro (presidente e parlamentares) deverão enfrentar essa agenda de uma forma ou de outra, democraticamente fazendo as reformas ou autoritariamente diante do caos.

O setor joalheiro precisa estar preparado para enfrentar o seu próprio “calvário”. Ele deverá ser afetado pela reforma tributária, por uma possível abertura da economia pela revisão de procedimentos burocráticos de exportação e importação, pela eventual mudança na política cambial, etc. O assunto é extenso e sua abordagem não pode se dar em um artigo apenas.

Mais uma vez, o IBGM toma a iniciativa desse debate publicando, semanalmente, uma série de artigos tratando dos diferentes cenários que o setor deverá enfrentar no início do próximo ano, promovendo uma programação de palestras a serem realizadas nas principais capitais e polos produtores e interagindo com os diferentes atores da cadeia produtiva de joias no Brasil através de um canal permanente no site do Instituto para o recebimento de propostas e sugestões. O ciclo de palestras e debates já se iniciou em São José do Rio Preto, no último dia 25 de junho, estendendo-se pelos meses de julho, agosto, setembro e outubro. E no 19 de outubro está previsto um grande seminário no Rio de Janeiro, onde as propostas colhidas ao longo de 04 meses de debate serão organizadas e sistematizadas em um documento a ser entregue ao futuro governo, a ser eleito no mesmo mês.

O momento não é para lamentações ou desalento, mas sim de uma oportunidade para a reflexão e para a reconstrução.